Onslaught(er)

A Dove (Unilever) está engajada na campanha pela "Real Beleza", desde 2004, isso você já deve saber...

Além das campanhas com modelos donas de "belezas mais reais", também existem ações com workshops sobre auto-estima e reflexões sobre a busca descontrolada pelos padrões de beleza atuais criados pela "indústria da beleza", isso você também já deve saber...

O filme Onslaught (2007), que trazia a forte mensagem "Talk to your daughter before the beauty industry does" ("fale com sua filha antes que a indústria da beleza o faça") você já deve ter visto...

Pra quem não viu, segue:

Eu e meu grupo da Pós, faziamos uma pesquisa sobre Dove para apresentação de um trabalho, e tentamos alguns contatos com o pessoal de lá, porém, o único que nos respondeu, disse que não podia nos passar informações, por "política da empresa".

Tudo bem... já tinhamos o bastante para apresentar um bom trabalho, mas poucas horas antes de nossa apresentação, a mesma pessoa entre em contato e diz "- Procurem Dove+Greenpeace no You Tube, deve apimentar o trabalho de vocês!"

Procuramos... E foi isso que apareceu:





Trata-se de uma paródia chamada Onslaught(er) onde o Greenpeace denuncia o desmatamento descontrolado do sudeste da Ásia - e pricipalmente da Indonésia - para produção de Palm Oil (ou "Azeite de Dendê" como conhecemos por aqui) que é utilizado nos produtos Dove.

A estimativa do Greenpeace é de que em aproximadamente 20 anos, 98% das florestas da região estarão destruídas.

Após ver Onslaught(er), executivos da Unilever convidaram o Greenpeace (no dia 9 de maio último), para uma reunião com objetivo de discutir medidas para sanar o problema da Indonésia.

Algumas medidas já foram tomadas, outras ainda deverão ser implantadas.

Acompanhe em http://www.greenpeace.org/dove

Estômago - O Filme

Estive ontem no espaço Unibanco para assistir a um filme que estava curioso desde seu lançamento.


Com um tema interessante, Estômago cria um clima diferente, que confesso ainda não tinha “experimentado” no cinema nacional.

Com seqüências inusitadas e “recheado” de surpresas o filme conta a trajetória (ou as trajetórias) de Raimundo Nonato (João Miguel) que chega à São Paulo como todo bom migrante de todos os filmes brasileiros (assistam “Marvada Carne”!) e acaba se deparando com uma chance de aprender a arte da culinária.

Vale dizer que sabemos que chegou a São Paulo pelo Prédio do Banespa, o mercadão e o Pátio do Colégio, mas não pela rodoviária... que rodoviária era aquela?

A semelhança com outros filmes que contam trajetórias de heróis que partem do sertão para a cidade grande, acaba quando o filme nos apresenta duas narrativas, claramente tempos diferentes da história de Nonato, aprendendo como ter poder através de seus pratos apreciados do boteco do centrão à penitenciária, passando por uma cantina italiana (que prefiro não pensar que tem relação com a co-produção Ítalo-Brasileira do filme).

O filme ganha mais “sabor” com os sotaques e modos de falar dos personagens, que começa com o Raimundo quando vai apresentar o queijo a seu companheiro de cela Bujiu:

RAIMUNDO: É gorgonzola! Esse queijo tem esse nome por causa do nome da cidade onde ele foi inventado, na Itália, ali bem pertinho dos Estados Unido...

BUJIÙ: Ô Alecrim, esse gorgonzola pode ser o queijo do caralho que for, meu irmão, tu pode fazê o que quiser com ele, mas esse negócio não vai ficar aqui dentro nem fudendo!

O sotaque da Íria (Fabiula Nascimento), com seu jeitão paranaense de falar também deu um molho legal pra história.

Cada personagem tem seu momento interessante, como “Seu Zulmiro” (Zeca Cenovicz) e seus “fiadaputa” – quanto xinga Nonato por ter ido embora do boteco - e, é claro a participação de Paulo Miklos com seu personagem “Etecetera”.

Sugiro uma visita ao cinema mais próximo que ainda exiba o filme (veja em http://www.google.com.br/movies - colaboração de Fernando Souza).

Dica: Não coma nada antes de ir!

MOB em palestra e livro

Não galera... não parei de escrever... foi uma semana corrida aliada a uma total falta de inspiração, assunto e vontade...

Estive hoje na faculdade em que eu curso Pós Graduação para assistir a uma palestra (e lançamento de livro) da professora, Martha C. Gabriel – minha professora de Marketing de Relacionamento, inclusive.

Trata-se de um tema muito discutido nos últimos tempos, e que, sinceramente vi poucos fazerem (entenderem) bem, que é o Marketing de Otimização de Buscas.

Professora Martha fez um traçado interessante sobre o que é estar presente nas primeiras páginas de resultados na web, seja por buscas orgânicas ou pagas, e o quanto podemos dizer que os buscadores se tornaram, por assim dizer, os grandes responsáveis do “share of mind” do mundo digital.

Falou sobre MetaTags, PageRank , mirror, além de técnicas “negras, brancas e cinzas” de aumento de acesso e relevância do site.

Posso dizer que trouxe bastante informação, até mesmo pelo tempo que estava disponível à ela (apenas 1 hora), sobrando pouco espaço para perguntas em público – ela aceitou responder dúvidas após o encerramento oficial. – eu vou tirar as minhas na sala de aula.

Ela usou o filme “Épic 2014” (em sua versão 2015) durante a palestra, para “nortear” alguns dos presentes (era uma platéia bem heterogênea, onde muitos conheciam pouco sobre web), o que achei desnecessário, visto o tempo que tínhamos.

Faltou falar de técnicas, modelos e métodos de aplicação de SEO, SEM, monitoramentos e etc, mas isso espero encontrar no livro (homônimo a palestra) que comprei na saída(por R$28,00), mas não achei link de venda na web para passar à vocês.

Numa primeira folheada, ele me pareceu interessante, objetivo e focado em fazer você encontrar resultado.

Mas vamos ver... falo mais dele em outro post.

Simplicity Event

Valeu a pena perder as primeiras horas da 4ª Virada Cultural no último dia 26 para visitar o Simplicity Event (desculpem mas a qualidade deste site é questonável).

Não vou dizer aqui que é o melhor evento que já fui (principalmente porque não se trata de um post patrocinado), mas foi no mínimo interessante.

Primeiro de tudo porque ele acontece sob a tal da ponte estaiada, obra faraônica que está em fase de conclusão sobre o rio Pinheiros ali quase em frente o WTC (o do Brasil tá...). Esta obra é muito interessante por ser única no Brasil com esta tecnologia... mas qualquer hora falo mais dela, pois este post não é sobre ela...

O evento tinha uma recepção com uns comes e bebes, e acho que vale ressaltar que não havia nada alcoólico e estava divido em duas áreas uma que lembrava uma casa e outra uma rua.

A Casa trazia 5 ambientes, apresentando maneira que a tecnologia poderia facilitar e melhorar a vida, todos bem interessantes e dava pra notar que tinha coisa que funcionava de verdade, enquanto outras eram somente mockups, mas mesmo assim dava pra entender bem a funcionalidade.

No espaço que falava de "convivência em família" entre um livro que conta histórias com luz e projeção e um porta retrato digital que faz um pouco mais que os atuais, encontramos um Iphone gigante que serve pra mandar recados - você escreve a mão e arrasta com o dedo até a foto de quem você quer que receba a mensagem. Parece ser muito legal, mas eu apostaria mais em um treco desses na porta de uma geladeira.

Em outro ambiente, em cima de uma prateleira havia um vaso de metal muito bonito que na verdade era uma caixa de som soundround que se mexia quando aumentava e diminuia o volume. Cara, se minha faxineira vê aquilo coloca uma rosa dentro, com água e tudo - acho que até eu colocaria!

Neste mesmo espaço havia um abajur que trocava a cor da luz copiando a cor do objeto que você aproximava de um sensor...

Eu não consigo descrever, mas fiz um videozinho que deve ajudar um pouco.

Em outros espaços tínhamos umas brincadeiras com controle de luz que estavam ótimas, mas nada que valeria maior delonga, pois quero falar de um produto específico, que já vai estar à venda logo mais, e este sim é bem legal!

Ele era apresentado na outra área, que eles chamaram de Rua.

Vocês devem se lembrar da Ambilight que fazia um fundo com a cor da imagem da TV. Se lembram, então esqueçam...

A Aurea é a nova TV com esta brincadeira de Luz em volta, mas pera lá... isso é simplesmente demais!

Deixo as fotos contarem por si.

....e na virada cultural

Este post vem atrasado por conta de uma semana meio corrida e muito curta... mas vamos lá... tirando o atraso, vamos falar de virada cultural...

Cheguei um tanto tarde à Virada Cultural por conta do "Simplicity Event" (falo dele logo mais) da Philips...

Quando cheguei, dois amigos me falaram de "uns tipo Blue Man" (que de blue man só tinham a cor) que estavam fazendo um show ambulante na Av Ipiranga.

Fui conferir e valeu, mas valeu muito a pena.

Era o Générik Vapeur. Um grupo de artistas franceses pintados de azul com latões fazendo um cortejo que partiu de cima (sim! de cima) da galeria Olindo e terminou na Praça do Patriarca.

Infelizmente não vi o começo, quando eles desceram de rapel de cima da galeria... subiram a Ipiranga, São Luiz e alcancei eles a partir da Xavier de Toledo.

Uma banda em um caminhão embalava um som pesado com bateria baixo e Guitarra, enquanto uma performance maluca de tambores e fogos de artifício ficava por conta do resto da trupe no chão.

Depois de uma pausa no Viaduto do Chá os caras aceleram o ritmo e correm em direção a Praça do Patriarca, onde um muro de tambores e derrubado por um carro de polícia com o teto amassado.

Os caras interagem com o público o tempo todo e o resto deixo as fotos aí do lado contarem pra vocês.

O show se chama Bivouac, e tem relação com a queda do muro de berlim... mas ainda não tenho muitas informações sobre isso.

Fiz um videozinho, que ficou bem ruinzinho... então, segue um video dos caras na Itália que achei no Youtubas:

Na minha opinião a versão brasileira foi mais agitada... beeeem mais.
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Depois dessa apresentação tenho pouco pra falar do resto... e como todo Virada Cultural, as intervenções são mais legais do que as apresentações de palco.