5.6.08

Pensamentos sobre o novo (velho) mercado consumidor


Este foi um momento de inspiração que decidi compartilhar com vocês. Aguardo comentários sobre o texto - tanto na questão da informação quanto na questão "estética"!


Em um mundo inundado de informações, onde um especialista não é mais um “proprietário do saber” e uma grande marca pode ter sua identidade abalada por um “viral distribuído por adolescentes na internet”, a chave está em saber diferenciar-se e manter-se na mente do consumidor de maneira forte, e sempre evolutiva.

Vivemos em um ambiente onde se pode julgar que mind share é mais valioso e durável do que market share e só se alcança o primeiro (o “mind”), se pudermos ser diferentes.

A diferenciação nem sempre (ou quase nunca) se dá com grandes produtos inovadores, ou idéias brilhantes com toneladas de investimentos em propaganda para comunicar às massas a sua existência, mas sim com idéias simples, muitas vezes óbvias que se destacam por saber o momento de existirem, e principalmente, para quem devem ser comunicadas.

Um Produto ou Serviço deve, desde sua concepção, ter foco em seu público, ter estudos sérios sobre a época de seu lançamento e, na maioria das vezes, deixar de ser lançado, se não for relevante o suficiente para surpreender seu consumidor.

“Surpreender!”

Talvez esta seja a palavra da nova era do marketing.

A propaganda de massa já não surte o mesmo efeito, estar na internet já não garante mais que você atinja seu target com a ênfase esperada e mesmo que seja possível alcançar seu público... falar diretamente a ele... falar o que ele quer ouvir... Isso não vai garantir que ele compre – nas palavras de Seth Godin em Purple Cow (Vaca Roxa, Editora Campus) – “Ele provavelmente estará muito ocupado para ouvir o que você tem a oferecer!”.

Surpreendê-lo talvez seja a melhor (ou a única) maneira de conseguir que ele pare de fazer as milhares de coisas que como “consumidor de informação” ele deva estar fazendo, olhe para seu produto e quem sabe, compre-o, ou ainda, comente sobre ele.

Fazer marketing não é mais uma fórmula perfeita de produto + preço + praça + promoção – e outros dos tantos “Ps” – mas sim, um exercício diário de criatividade e inovação, buscando sempre estar um passo a frente do desejo do seu consumidor, buscando lançar o produto que ele mais precisa antes que ele descubra que realmente o quer.

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